sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A Mão






A Mão


A mão que pune o olho
observa
o corpo
ressente
reacende dor

guardo
no armário do quarto
todas as armaduras

este
não
não
aquele
sempre outro
ouro de qualquer
um

as invasões pisos pás pés
estupro
a porta
sempre fechada
reverbera




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